data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Há sete anos em meio a uma espiral de contingenciamentos e de restrição orçamentária, o 2020 da Universidade Federal de Santa Maria não fugirá desse enredo. De acordo com os números prévios que constam na Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano, a instituição tem aprovado, até o momento, pela União a cifra de R$ 97 milhões para custeio (demandas do dia a dia) e para investimento.
Leia mais colunas de Marcelo Martins
Sendo que, a efeito de comparação, em 2019 a UFSM teve aprovada a quantia de R$ 142 milhões. Ou seja, levando em conta apenas o que fora aprovado (não necessariamente liberado), dentro da LOA, a universidade pode vir a ter uma redução de R$ 45 milhões em caixa.
Em caso de isso, de fato, se confirmar, a UFSM terá sérias dificuldades para o pagamento, por exemplo, de água e luz e também para quitar os chamados encargos (incluem-se, aqui, contratos com terceirizados). E ainda mais complicado ficará para aportar recursos no que diz respeito a capital (obras, investimentos e compra de equipamentos).
Porém, o valor (de R$ 45 milhões) ainda é prévio. A confirmação ou não de uma nova tesourada do governo depende, como sempre, da sanção presidencial.